Tanto
na educação secular quanto na religiosa, numa perspectiva ética
cristã, é fundamental o conhecimento dos ensinamentos do Cristo.
Podemos observar que Jesus no seu messianato mostrou-se qualificado
no que tange ao conhecimento daquilo que ensinava. Podemos comprovar
na conversa na estrada de Emaús quando Ele explica os ensinos do
Antigo Testamento quanto a Sua pessoa (Lc. 24:27). Em seus
ensinamentos Ele citou pelo menos vinte livros do Antigo Testamento e
demonstrou pleno conhecimento dele. Tinha um conhecimento tão
profundo que fazia comparações
dos Seus ensinos com ele.
"Percebe-se
que Jesus conhecia de cor todas
as Sagradas Escrituras não só pelas citações diretas que delas
fazia, mas também pelas numerosas alusões que fez à Lei, a
Isaías,
a Jeremias, a Daniel, a Joel, a Oséias, a Miquéias, Zacarias e
Malaquias, e principalmente os Salmos", afirma o cônego Farrar.
Jesus mostrou seu preparo não só quando, aos doze anos, enfrentou
os rabis no Templo, mas também nas crises mais apertadas, frente aos
mais severos críticos de
todos os tempos.
Ao
lado do conhecimento das escrituras, Jesus
demonstrou uma grande compreensão da natureza daqueles que o
cercavam. Com Ele passamos a entender que a compreensão das
necessidades dos educandos é de fundamental importância para um
ensino com qualidade. Na relação interpessoal é primordial
conhecermos a psicologia humana, para que possamos entender e sermos
entendidos. Jesus lia na alma das pessoas as suas tristezas e
motivações, se eram bons ou maus, amigos ou inimigos, interessados
na boa nova ou não. Com base nesse conhecimento estabelecia a
metodologia de ensino adequada a cada um. Estudando o Evangelho
encontramos vários exemplos que evidenciam esse conhecimento. Quando
Jesus declara que os pecados do paralítico estavam perdoados, os
escribas pensavam que ele estava blasfemando, pois acreditavam que só
Deus tinha o poder de perdoar pecados, mas “Jesus, conhecendo-lhes
os pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações”
(Mt. 9:4); quando os fariseus e os herodianos procurando apanhá-Lo
em algumas palavras, perguntaram se era lícito pagar o imposto a
Cesar, Jesus, percebendo a hipocrisia deles, disse-lhes: “Por que
me experimentais? ” (Mar.12:15). Ao ver
Natanael, disse: ”Eis um verdadeiro israelita em
quem não há dolo!"(João 1:47).
Jesus
conhecia de tal maneira o interior do ser humano que ajudava as
pessoas a solucionar os seus problemas mais íntimos, que muitas
vezes elas mesmas não conheciam.
Ele
não estudou psicologia ou pedagogia, mas somos obrigados a admitir
que Ele tinha a soma de conhecimentos que perfeitamente o habilitava
para a tarefa de mestre. Ele era por excelência um mestre, um
psicólogo, e um técnico em metodologia de ensino, pois mostrou
conhecimento profundo das ciências humanas e as usou de maneira
eficiente.
Jesus, nosso modelo de perfeição, sem dúvida!
ResponderExcluirJesus, nosso modelo de perfeição, sem dúvida!
ResponderExcluirJesus conhecia como ninguém a natureza humana, tanto que deixou ensinamentos que nos norteiam até hoje!
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