quinta-feira, 30 de julho de 2015

Coluna GTIM - Medo de Espíritos?


É com muita alegria que venho aqui pela segunda vez escrever para o nosso blog. O assunto que eu quero tratar hoje é o medo de espíritos. Esse assunto sempre me assustou muito... imagine, só de ouvir falar em espíritos, já me dava aquele arrepio dos pés à cabeça.
Cheguei ao Lar no ano de 2012 por meio do tratamento espiritual, que por sinal é através de um espírito, e a partir desse momento o todo o meu medo de espíritos caiu por terra. Fui me familiarizando mais com esse universo espírita, e através da bela e amorosa recepção que tive, entrei para a aula de evangelização.
No dia a dia das aulas, vi que muitas das minhas perguntas tinham respostas, e estou estudando cada vez mais, não só a mediunidade mas todos os outros aspectos que a Doutrina nos oferece, como entender o que acontece em uma reunião de auto cura, entender o que é, e como funciona um passe... aprendi cada coisa nova que eu nem imaginava que poderia existir.
Hoje, 3 anos depois de ter entrado no Lar pela primeira vez, eu posso afirmar que não tenho mais medo de espíritos, até porque aprendi que eu também sou um espírito!


Que a paz esteja com você!

Yuri Nunes

quarta-feira, 22 de julho de 2015

IV Ação Social Franciscana



Neste domingo tivemos mais uma edição de nossa Ação Social.
Um dia que profissionais da área de saúde, Direito, Estética e culinária dedicam um pouco de seu precioso tempo ao moradores da Comunidade Asa Branca.
Todo os atendimentos são gratuitos e esse ano contamos com os profissionais abaixo.

Gratidão aos trabalhadores que lá estavam sempre se empenhando para um evento de sucesso e gratidão infinita aos profissionais que doaram conhecimento e amor a nossa comunidade.













Coluna GTIM - "O lado bom da vida"



Nós, seres humanos, passamos por diversas provas ao longo de nossa jornada. Todos os seres humanos passam. Isso é normal, tão certo quanto é o fato que todos temos defeitos e qualidades. No entanto, não são as adversidades ou o “grau” em que elas se apresentam que tornam nossas vidas melhores ou piores, mas a maneira como encaramos as dificuldades.
Existem duas maneiras, infelizmente, muito comuns de reagir quando aparece a dificuldade. Uma é fugindo, adiando ao máximo um confronto direto, uma conversa, uma solução. Outra é reclamando e procurando culpados. Reclamando de tudo, da vida, do problema, do “responsável” pela situação. Nessas horas também é muito comum ver as pessoas culpando até mesmo Deus. Vê se pode! Porque, na falta de alguém pra acusar, acuse a Deus! E os argumentos para tal acusação?! “Porque Deus não me ama!”, “Ele se esqueceu de mim!”, “Por que, Deus?” “Por que eu?” “O que fiz para merecer?” “É castigo?” e por aí vai.
As pessoas precisam ter em mente, primeiro, que não adianta adiar. No fim das contas isso só piora as coisas, porque, seja o que for, cedo ou tarde terá de ser encarado de frente. Portanto, quanto antes melhor. Ora, adiar não fará com que o problema desapareça. Na melhor das hipóteses ele continuará lá, esperando para ser resolvido e tornando-se um empecilho em algum ponto. Na pior, ele só aumentará, virando uma bola de neve e complicando ainda mais a situação.
É muito confortável responsabilizar alguém pelos nossos problemas. Isso nos dá uma sensação de segurança. No entanto, isso demonstra nosso egoísmo, uma vez que acabamos por descontar toda a nossa frustração no outro que, muitas vezes, não tem culpa ou não é o único culpado. Além disso, sempre há alguma parcela de responsabilidade nossa sobre tudo o que nos acontece. O problema é que às vezes não enxergamos isso, ou, simplesmente, optamos por não enxergar. Sim, a culpa, ainda que apenas 50% dela, também é nossa. Se parássemos para analisar com calma a situação, veríamos que falhamos em algum momento e, dessa falha, resultou ou contribuiu para o tal problema.
Algumas coisas acontecem independentemente de culpados ou responsáveis. Geralmente fazem parte da ordem natural da vida, como a morte, por exemplo. Algumas adversidades podem fazer parte do nosso plano reencarnatório mas, desconhecendo isso, nos entregamos às queixas. É aí que, na falta de outra pessoa, culpamos o Criador. O que precisamos compreender é que nada acontece por acaso e que Deus não é um velhinho malvado de barba branca que gosta de se divertir com a dor dos outros. Pelo contrário. Nosso Pai, que é perfeito e nos ama, quer ver nosso progresso, nossa evolução, nossa felicidade. Por isso Ele não castiga, mas permite que enfrentemos certas dificuldades para tirarmos delas ensinamentos. Aí que está a questão! Não somos educados para olhar o lado bom das coisas, pois tudo, por pior que seja, tem um lado bom ou terá em determinado momento futuro, o que é outro problema, já que somos imediatistas, queremos tudo para já!
É chegada a hora de parar e refletir. Entender que Deus, em Sua infinita misericórdia, tem um propósito para todos nós. Tudo tem um propósito. Por pior que pareça determinada situação, de tudo podemos tirar ensinamentos. Tudo vem pra somar, ainda que não pareça.
Assim, deixo a todos um convite:
A partir de agora, sempre que alguma dificuldade se nos apresentar, façamos um esforço para refletir antes de reclamar, antes de culpar, antes de tomar qualquer atitude impensada. Vamos analisar tudo, desde o princípio. “Como as coisas chegaram a esse ponto?” Mas não façamos isso apenas com o intuito de voltar no tempo e buscar responsabilizar alguém, mas sim com a intenção de entender o que aconteceu, ou está acontecendo, para visar uma solução. Vamos parar de remexer o passado negativamente e vamos focar no futuro feliz que teremos quando nos posicionarmos diante do problema e resolvê-lo, ainda que isso leve um tempo.
Vamos, a partir de agora, olhar sempre o lado bom da vida!
Idamares Alves


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Coluna Paulo Guedes - "Os Educandos de Jesus – Parte 2"


Fora do círculo dos doze apóstolos, vamos encontrar vários exemplos do que falamos na coluna da semana passada (Parte 1). Podemos começar com Maria Madalena, com seus sete demônios; a mulher pecadora que lhe lavou os pés com a água vertida dos seus olhos e os enxugou com os próprios cabelos; os fariseus que queriam apedrejar a mulher adúltera, os quais desapareceram quando Jesus declara que atirasse a primeira pedra aquele que estivesse sem pecado; a mulher da beira do poço, que já tivera cinco matrimônios, e o homem com quem morava não era seu marido; Zaqueu, o coletor de impostos, apegado ao dinheiro a ponto de cobrar mais do que era devido. Podemos chegar à conclusão, depois desses relatos, que a classe de alunos de Jesus era repleta de vícios morais e não representavam a turma ideal para se formar grandes homens. Na verdade, eles se parecem muito com cada um de nós, com suas paixões, com o orgulho, com o egoísmo e tantos outros vícios que nos deparamos nas nossas vidas. Podemos ir mais além, e afirmar que da mesma maneira que Jesus tocou o coração de cada um deles e os transformou em ícones da humanidade, se assim o quisermos ele também pode tocar os nossos corações, impulsionando-nos a grande reforma íntima que precisamos fazer para alcançar as esferas superiores da vida.

Jesus precisou usar de toda a sua sabedoria para lidar com um dos problemas que mais dificultam a transformação do homem: o preconceito. João vivenciava o preconceito de tal maneira que não admitia que pessoas fora do grupo dos apóstolos expulsassem demônios e fizessem o bem (Mc. 9:38). Se formos verificar, encontraremos o preconceito como raiz de muitos males existentes na vida dos apóstolos e dos seguidores de Jesus. Na parábola do semeador, a primeira semeadura é feita à beira do caminho, solo difícil, terra dura e impenetrável, na qual a semente não encontra abrigo (Mt.13:3-23). Podemos ver nessa passagem referência às pessoas de mente fechada, cheias de preconceitos, que não aceitam nem pensar nas novas verdades; é a essas pessoas que Jesus se dirigia. Os fariseus e os saduceus eram os críticos intelectuais do tempo de Jesus. Eles não conseguiram entender e não aceitavam a ideia de que Deus ama igualmente a todos os seus filhos, mesmo os que são pecadores, conforme anunciado por Jesus. Por esse motivo encontramos a parábola do filho pródigo e a comparação do fariseu e do publicano em oração diante de Deus.

O homem queria ver saciada a sua fome e curada as suas enfermidades, desde que não houvesse qualquer interferência em sua forma de viver a vida. É como encontramos hoje, onde todos querem as benesses de Deus, mas nem pensam em fazer sacrifício das suas vaidades, do egoísmo ou do orgulho. Servir a Cristo, então nem pensar. Perdem o interesse e seguem as suas vidas como se Deus não existisse. O maior desafio de todos nós educadores é convencer esses homens, cheios de preconceitos, a negar a si mesmos e vivenciar a vida tendo como norte o Evangelho de Jesus.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Coluna GTIM - "Como me sinto sendo um jovem trabalhador"


Olá, meu nome é Rafaela, tenho 15 anos e sou uma jovem voluntária trabalhadora do Lar Espírita Francisco de Assis.
Logo que o Lar inaugurou, eu fazia parte como evangelizanda, devia ter uns 5 anos, e tive que mudar de bairro com minha família, com isso veio a distância e acabei me afastando. Mas há dois anos senti a necessidade de voltar a frequentar pois sentia muita falta, então fui convidada a trabalhar aos domingos no tratamento espiritual de autocura (que ocorre no 2° e 4° domingo do mês), e atualmente também faço parte de diversas outras atividades da casa. Tenho tido as melhores e incríveis experiências como trabalhadora, aprendo cada vez mais sobre a doutrina, responsabilidade e como a caridade e o amor ao próximo são importantes no atual mundo de provas e expiações no qual vivemos.
O Lar e as maravilhosas pessoas que lá pude "reencontrar" me proporcionam uma boa energia, se chego mal, sempre saio melhor, minhas energias parecem ser renovadas, sinto-me muito feliz por fazer parte dessa linda família de Francisco!
Não posso deixar de citar que um amigo ou outro tem o julgamento errado de que fico "presa" à Doutrina nos fins de semana, mas não é assim, é uma escolha e vontade de estar presente, torço pela chegada do fim de semana e, sem dúvida, assim como aprendemos muito juntos, nos divertimos na mesma proporção!
E se em algum momento pensei em desistir, eles me deram motivos para o mesmo não fazer, e seria uma besteira a ser feita, uma perda de oportunidade de melhoramento meu mesmo, e hoje em dia eu posso dizer que já não imagino mais minha vida sem o Lar!
Paz e bem!


Festa Junina


Nesse domingo tivemos mais uma edição da já tradicional Festa Junina do Lar.
A diferença esse ano é que uma das provas da Gincana dos Jovens foi cada equipe montar uma barraca de brincadeira e eles arrasaram! Escolheram a brincadeira, decoraram a sala, organizaram a participação da crianças e ainda limparam ao final!
Contamos também com vários quitutes, todos doados, cujo valor da venda é revertido para custear nossas despesas.
Nossa quadrilha maluca, sempre ensaiada na hora foi um a diversão pros adultos e pros pequenos.
O clima estava perfeito! Muita alegria e diversão!
Obrigada a todos que doaram e participaram.
Até ano que vem!









sábado, 4 de julho de 2015

Coluna Paulo Guedes - Os Educandos de Jesus – Parte 1



Muitas pessoas acreditam que a tarefa de Jesus foi facilitada porque os seus discípulos e todos aqueles que O seguiram eram espíritos evoluídos, dotados de amplo conhecimento das leis de Deus. Temos que vê-los como seres humanos como nós, com suas imperfeições e fraquezas naturais à criatura humana. Embora estejamos falando de outra época, com condições sócio-politico-religiosa deferentes das atuais, a natureza humana é sempre a mesma. O Mestre Jesus lidou com um grupo mais íntimo de seguidores, outro maior de discípulos e outro, maior ainda, de críticos e indiferentes.


A turba humana que Jesus lidou e ensinou estava muito longe de ser perfeita, principalmente quando olhamos para os primeiros contatos dela com o Mestre. Mesmo após os ensinamentos da Boa Nova demonstravam ainda imperfeições e vacilações diante das provas, como podemos observar na negação de Pedro (Mt. 26: 69-75). Tinham os caracteres ideais para se tornarem grandes homens, eram mestres em desenvolvimento, mas eram frágeis como todos nós. Só um homem da envergadura de Jesus, com visão do futuro, dotado de paciência, persistência e perseverança, e principalmente de um infinito amor, poderia investir em alunos tão frágeis e torná-los fortes como a rocha.


Imaginamos a grande dificuldade para transformação daqueles homens simples, que diante das provas e no lidar com o mundo mostravam tamanha dificuldade. Lembramo-nos de João, o que se tornou evangelista, com toda a dificuldade de controlar seu gênio, e se encolerizou contra os samaritanos, os mesmos a quem que Jesus queria revelar o seu infinito amor; João não só deu asas a seu temperamento e preconceitos, mas também ao orgulho, e chegou a pleitear o privilégio de assentar-se à destra de Jesus. E Tiago se associou a ele, igualmente desejoso de posição social e política; Tomé, que mesmo com a informação da volta do Mestre, exige provas contundentes Dele para poder acreditar; Judas, que apesar do convívio íntimo com Ele, não compreendeu a Sua missão e O traiu por trinta moedas de prata; todos, com exceção de João, fugiram, deixando Jesus a sua própria sorte na cruz. O grande feito do educador Jesus, de chamar para si esse grupo cheio de defeitos, que pouco prometia, e formá-los homens de bem, que serviriam de sustentáculo para o cristianismo nascente, serve de alento e inspiração a todos nós, pois se permitirmos, Ele também nos fará homens de bem.


Os discípulos de Jesus não eram apenas imaturos, mas também impetuosos, impulsivos e muitas vezes precipitados. Pedro, por exemplo, era governado por impulsos e muito precipitado, como podemos observar em várias passagens que encontramos no Novo Testamento, como quando se lançou ao mar, em certa manhã bem fria, e nadou até a praia para chegar perto de Jesus, quando calmamente poderia dirigir o barco à margem (cf. Jo. 21:7); outro exemplo é quando Pedro decepa a orelha do servo do sumo sacerdote com sua espada (Jo.18:10).


O mestre Jesus, em sua tarefa de transformação da humanidade, não lidou apenas com pessoas de caráter difícil e fortes impulsos, mas também com aqueles com grandes tendências ao erro. Dentre eles alguns se tornaram cristãos de elevado caráter, mas temos que entender que nem sempre foram assim, nem tinham a elevação dos anjos, como tendemos a achar. Eram homens e mulheres de altos e baixos, instintos e impulsos, que longe da ética cristã que controla e direciona, inevitavelmente teriam sido arrastados a males irremediáveis.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Coluna GTIM - "O importante é transmitir o bem"


Estamos passando por tempos difíceis, onde a maldade infelizmente ainda tem mais destaque que o bem. Ultimamente, tem aparecido na mídia muitos casos de intolerância religiosa – daquelas coisas que você se pergunta por que alguém faria isso.
Católicos, Judeus, Budistas, protestantes, espiritualistas ou espíritas, não importa! Seja você de qualquer religião, isso não te faz melhor do que ninguém, somos todos irmãos e deveríamos estar caminhando juntos pelo mesmo propósito: O AMOR, amor ao próximo, amor à vida!
Imagine um lugar legal em que ninguém perde tempo atacando as outras pessoas, sua maneira de pensar, de vestir, sua raça, condição social ou religião (é preciso muita imaginação, eu sei), um lugar em que ninguém perde tempo desejando o mal dos outros porque está ocupado demais cuidando da sua própria vida, correndo atrás de ser feliz. Consegue?
Acredito plenamente naquela história de “ Você colhe o que você planta”. Não é que coisas ruins não acontecem com pessoas boas – acontece. Mas sei que pensamento é energia, e se você transmite energias ruins, de alguma forma vai atrair o mesmo para si. É a lei da ação e reação. De alguma forma você vai pagar por aquilo que fez. Então por que não usar seu tempo para transmitir coisas boas?
Acho que a humanidade perdeu um pouco a capacidade de se colocar no lugar do outro, de enxergar o próximo como irmão, mas a verdade é que ninguém gosta de ser criticado, de receber ofensas e ataques, então por que fazer isso com o amiguinho? Somos todos diferentes, somos todos imperfeitos, e em se tratando de religião, não existe o povo eleito, a religião certa. Tenho pra mim que a melhor religião é aquela que te torna uma pessoa melhor! Ou então, para aqueles que não acreditam nisso, pelo menos vão concordar comigo que incitar o ódio não é um dos ensinamentos que Jesus deixou pra nós, correto?
Aprendi uma coisa com a Doutrina Espírita e tenho tentado levar isso para o meu dia a dia: somos todos filhos de Deus e devemos sempre ajudar ao próximo, nunca julgar e que “Fora da Caridade não há salvação”.


Fiquem com Deus e até a próxima! ;)

Ariel Danvers