terça-feira, 13 de outubro de 2015

Coluna Paulo Guedes: Conceito de ética


Encontramos na atualidade diversos temas que são trazidos à razão de todos nós, que se configuram polêmicos, e que precisam ser digeridos para que possamos nos posicionar contra ou a favor. Aborto, eutanásia, drogas, homossexualismo, entre outros, são analisados dentro das perspectivas da ética. No cotidiano de nossas vidas surgem questões como ser correto mentir para proteger-se ou proteger alguém.

Temos o direito de alcançar os nossos objetivos a qualquer custo? Ou seja, os fins justificam os meios? Para nortearmos o estudo que hora apresentamos, precisamos em primeiro lugar conceituar o que seja ética. Em segundo, a sua atuação nos diversos ramos do pensamento humano, e em terceiro o que venha a ser a ética na perspectiva cristã.

Etimologicamente falando, ética vem do grego “ethos”, e tem seu correlato no latim “morale”, com o mesmo significado: conduta, ou relativo aos costumes. Podemos concluir que, etimologicamente, ética e moral são palavras sinônimas.

Portanto, ética é a filosofia moral, ou a divisão da filosofia, que envolve o estudo do modo como devem viver os homens. A ética se concentra em questões que envolvem o correto e o impróprio. É o estudo crítico da moralidade, ou seja, é a ciência da moral.

Um código de ética é um acordo explícito entre membros de um grupo social. Seu objetivo é demonstrar como o grupo social que o compõe pensa e define sua própria identidade política e social, e como se movimenta para realizar seus objetivos particulares de forma compatível com os princípios da ética. O código de ética se fundamenta pela definição dos princípios e se articula em torno dos dois eixos de normas: direitos e deveres A definição de direitos delimita o perfil do grupo, e dos deveres abre o grupo à universalidade. A definição de direitos e deveres deve ser de tal forma que, através do seu cumprimento, os membros do grupo realizem o ideal de ser humano.

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