Quando
falamos em pedagogia, temos muitos teóricos que marcaram época pela relevância
de seus estudos sobre as técnicas de ensinar, mas ninguém jamais se comparou a
Jesus, o pedagogo por excelência, aquele que podemos dizer ser a encarnação da verdade,
conforme ele afirmou: “Eu sou... a verdade” (João 14:6). Ele, sem sombra de dúvidas, é a
exemplificação dos seus ensinos. Em todos os temas tratados por Ele
transbordava vivência e apresentava a verdade como parte de Sua vida. S. D.
Gordon disse: "Jesus tinha já feito antes de fazer, viveu aquilo que
depois ensinou, viveu tudo antes de ensinar, e viveu tudo bem mais do que pôde
ensinar". O povo, ao olhar para os olhos de Jesus, via a luz da sabedoria
em sua inteireza, pois ele tinha e tem ilimitadas reservas de verdade, de
beneficência, de paciência, de persistência, de amor. No seu Evangelho podemos
perceber como Ele ensinou o homem a amar ao próximo, ao servo como servir, aos
detentores de poder, como dirigir, aos necessitados como orar, ao sofredor como
ser resignado, e a todos que vivem como morrer. Ele é a pedagogia para todas as
épocas da humanidade.
O ensino
de Jesus alicerçava-se em sua autoridade, pois diferentemente dos escribas e
rabinos, os educadores da época, Ele falava daquilo que vivenciava, que vinha
de dentro da sua envergadura espiritual, confirmando cada ensinamento com a
exemplificação. O povo "se admirava do seu ensino, porque ele os ensinava
como quem tinha autoridade, e não como os escribas" (Mar. 1:22).
Jesus,
pelo fato de vivenciar todos os ensinamentos proferidos, criava uma onda de
otimismo e extrema confiança no povo. Eles viam Nele o exemplo de como viver em
Deus e para Deus. O seu comportamento perante a vida delineava o comportamento
do povo.
Jesus via
o povo "como ovelhas sem pastor" (Mar.6:34). Temos diversos exemplos
de suas atitudes perante os sofredores, como na ocasião em que certo homem
atacado de lepra suplicou a Jesus que o curasse, ele se sentiu todo tomado de
profunda simpatia por aquele sofredor, e "estendendo a mão, tocou-o"
(Mar. 1:41). Seu coração pulsava compaixão pelos escribas que viviam a
criticá-lo, pelos fariseus, pelos desprezados, pelos cegos, pelos coxos, pelos
surdos, pelos obsidiados. Onde havia sofrimento Ele se fazia presente com Sua
misericórdia e revelou o amor de Deus como bálsamo à dor.
Ele não
se limitou apenas a aliviar os sofrimentos humanos, mas buscou ensinar o homem
a solucioná-los, viveu onde havia dor e entre os deserdados da sociedade
judaica, e a exemplo disso se associou com pecadores, para tirá-los do pecado.
Nas parábolas da ovelha e da dracma perdidas e do filho pródigo, Jesus
demonstra o seu interesse pelo bem estar do homem. Do Seu coração transbordava
amor que se expandia e envolvia a todos os necessitados.
Paz e Bem!
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